• 15 Jan 2015
  • Antonio

AMAURI: ALEGRE E SORRIDENTE


Amauri Batista da Silva, além de ser um excelente neurologista, tem em seu sorriso uma característica de amabilidade. É pernambucano de Caruaru, quando ainda adolescente, Amauri se apercebeu da forma de um importante cirurgião e humanista caruaruense, o Dr. Bueno, e resolveu que iria “ser como ele”, o que se confirmou posteriormente. Formou-se em medicina pela UFPE, em 1963. Como estudante foi monitor de anatomia, por três anos.

 

Motivado por um curso de neuroanatomia que fez com o professor Ângelo Machado (de Minas Gerais), optou definitivamente pela neurologia. Ainda estudante frequentou o serviço de neurologia do professor Manoel Caetano de Barros por dois anos, e já como médico por mais dois. Foi também acadêmico concursado do SAMDU.

 

Casou-se com Waldinete e vieram duas filhas: Cristiane (médica radiologista), e Renata (administradora

e financista).

 

Convidado, Amauri partiu para Brasília, e lá permaneceu por 21 anos. Foi médico do Hospital de Base onde foi chefe do serviço de neurologia e organizou a Residência Médica Neurológica. Cresceu como neurologista frequentou congressos e jornadas, deu palestras e cursos, publicou trabalhos científicos. Filiou-se à Associação Médica de Brasília, à Academia Brasileira de Neurologia, e à Liga Brasileira de Epilepsia, sendo presidente destas duas últimas. Tornou-se um nome nacional.

 

Amauri fez aperfeiçoamentos no exterior: por dois anos frequentou o serviço do professor Raymond Garcin, no Hospital de La Salpêtrière, meca da neurologia mundial. Lá, foi aprovado como assistente estrangeiro, mediante trabalho escrito e defendido em banca examinadora. Posteriormente nos Estado Unidos, foi Research Fellow em neurologia e neuropatologia, durante um ano de serviço do professor Raymond Adams, no Massachusets Hospital, da Harvard, o mais conceituado serviço de neurologia dos EUA. Outra vez em Paris, frequentou o serviço de neurologia do professor Pierre Rondot, no Hospital Sainte Anne.

 

Em Recife, foi médico do Hospital das Clínicas da UFPE, onde dirigiu a residência médica em neurologia. Amauri foi neurologista do Hospital Getúlio Vargas. Desenvolveu uma prestigiada clínica privada, continuando a frequentar reuniões científicas.

 

Aconteceu com Amauri um caso curioso: ao final do tratamento, um cliente achou pouco o que foi apresentado como honorários médicos, e fez questão de pagar mais (N. R. se a moda pega...).

 

Por seu merecido destaque, Amauri Batista é um expoente da medicina pernambucana.

 

Por Gildo Benicio